domingo, 13 de dezembro de 2015

NÃO BABA, BABY

Um vegetal polêmico, o quiabo: alguns amam outros odeiam. Minha convivência com ele é mais ou menos recente, considerando meu tempo de estrada: acho que como quiabo há uns vinte anos, não fazia parte do hábito culinário da minha mãe.
Comecei pelo frito, a versão “infantil”, porque sempre está sequinho, é fácil demais ficar fã. À medida que fui ficando mais valente, passei para o refogado, e cheguei ao quiabo cozido na salada, mas apenas aquele levemente escorregadio: baba demais continua sendo difícil para mim.
Só que para fazer um quiabo cozido ou refogado com as glândulas salivares mais calmas é preciso ter um pouco de paciência: lavar com cuidado para não quebrar, secar muito bem antes de colocar na panela, sem bem quente para receber o legume manhoso.
Só que não!!!
É divertido, é saboroso, é leve... gente... babei!!!!!
QUIABO NO PAPILLOTE
Rendimento: 1 porção
½ xícara de quiabo, lavado e cortado em rodelas não muito finas
Fatias finas de alho, à gosto
Sal e Pimenta do Reino
1 fio de azeite
1 rodela de limão
Corte um retângulo de papel alumínio, e coloque na bancada com a parte brilhante virada para cima. Arrume o quiabo e o alho no centro do papel, tempere com sal e pimenta, regue com um fio de azeite e cubra com o limão. Levante as laterais do papel, como se fosse dobrar ao meio. Vá juntando as duas folhas, pelas beiradas, deixando o pacote com cara de um “pastelão”, muito bem fechado. Esse é o truque: não deve entrar nenhuma água ou ar no pacote durante o cozimento.
Coloque uns 50ml de água em uma frigideira, arrume o pacotinho no centro, e ferva por uns 5 minutos. Pode ser que a água seque, se for no finalzinho do cozimento não há problema nenhum.
Sirva!


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