terça-feira, 19 de junho de 2012

Se é bom falar abobrinha, imagina só falar abóbora!



Abóbora é um legume muito nutritivo, todos sabemos: vitamina A, potássio, fibras, baixas calorias. A semente torrada é deliciosa, ainda fornece ferro e vitamina E, assim como os seus brotos. Também é super versátil na cozinha, tem uma textura ótima para espessar purês cremes e molhos, um sabor adocicado que faz contraste com alimentos mais salgados. Para completar, por haver uma boa variedade, está disponível quase o ano todo, com preços muito bons.
Só tem um problema.... chama-se abóbora! Uma palavra meio feia, eu acho... talvez por isso algumas crianças se arrepiam ao escutar o seu nome! Eu era assim, confesso. Até porque na minha infância a abóbora não tinha o status de hoje, era praticamente sinônimo de comida de porco! Mas ela continua sendo chamada pelo sobrenome: cabotiá, moranga, paulista...
Tive sorte: uma tia, nããão, uma tia não... “A” tia Marcella, que sempre ficava com os sobrinhos parte das férias nos proporcionando momentos inesquecíveis e o triplo do conhecimento adquirido na escola, serviu no almoço em Teresópolis um prato novo, chamado Batatas Especiais! E bota especial nisso! Semicírculos, fatias douradas com uma casquinha firme e saborosa, o meio tenro e adocicado, melhor que qualquer batata frita!! Depois soubemos que eram fatias de abóbora de pescoço, passadas na farinha e douradas na manteiga. Pensa bem!
Hoje no almoço, fiz a minha versão, para acompanhar o almoço. Aí vai a receita.


Batatas não tão especiais quanto a Tia Marcella
- Abóbora cabotiá cortada em palitos
- Óleo ou azeite
- Noz Moscada
- Uma “ponta de faca” de alho amassado
- Sal
Coloque a abóbora cortada numa tigela, acrescente o alho e a noz moscada. Regue com o óleo e misture com as mãos, para que ele envolva todos os lados dos palitos. Espalhe numa assadeira de forma que tenha apenas uma camada e leve ao forno pré-aquecido até que dourem. Salgue e sirva.

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