segunda-feira, 28 de julho de 2014

Vem, meu bem, que a conversa está picante...

No último post falamos dos sabores, e definimos a ardência como dor. E é interessante entender isso, porque assim fica claro a sensibilidade variada das pessoas em relação às pimentas já que cada um reage de forma diferente à dor... Nas pimentas vermelhas, a capsaicina, que é o elemento “irritante” das pimentas (matéria prima do spray de pimenta), tem sido alvo de muitos estudos que indicam propriedades bem bacanas, como proteção contra câncer e danos nas artérias.

Existe uma escala de picância, e dia desses me deparei com uma das campeãs: a habanero. Eu definitivamente sou uma “maricas” para a dor das pimentas, já que nem de luva e máscara consegui lidar com a danada. Acabou quase toda no lixo.... Mas na minha busca por receitas com a queridinha dos mexicanos, achei algumas bem interessantes onde a pimenta era assada antes de virar molho.

E é essa técnica que eu trago para o preparo de uma pasta ou molho de pimenta bem legal, onde você usará a pimenta que aguentar!!

Eu usei dedo de moça... sexy, né???

MOLHO DE PIMENTA 


Lave, corte ao meio e retire, com uma colherzinha, as sementes de um punhado de pimentas. Eu comprei uma bandejinha no sacolão. Se for sensível como eu, use luvas ou talheres para manipular. Não precisa ser rigoroso demais na retirada das sementes, ok? Se ficar um restinho, tudo bem..
Coloque-as numa assadeira, junte 2 dentes de alho, regue com azeite, sal, misture e leve ao forno alto até que dourem levemente.

Aqueça mais ou menos ½ xícara de vinagre.
Coloque as pimentas e alhos no copo do liquidificador. Despeje o vinagre na assadeira, para raspar as crostinhas que eventualmente ficaram, despeje no liquidificador e bata bem. Você pode escolher o jeitinho que preferir, desde um purê até um molhinho fino...


Coloque num vidro com tampa e mantenha na geladeira, usando todo dia para deixar sua vida um pouco mais picante... hummm... aiii...

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